sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Pós-graduação - UFAL 2012.1, 385 vagas em 12 cursos


Bullying: Violência sem limites

Bullying - "Alguns alunos acabam desistindo de estudar, e na maioria dos casos, nem a família toma conhecimento. E a escola ?"

 

Para falar sobre um tema, ao mesmo tempo tão comum e tão polêmico, que é o bullying, é necessário entendê-lo na teoria e ter presenciado de perto algumas práticas. No caso de um professor da Rede Pública Estadual, esta vivência tem sido cada vez mais constante e, muitas vezes, visto como algo corriqueiro e sem maiores consequências , o que na verdade é um problema que deve ser levado a sério.

 

       Constantemente, temos visto reportagens sobre o assunto, em jornais, revistas, telejornais ,etc, onde a vítima que já sofreu durante um longo período, resolve se vingar, e o que é pior, escolhe pessoas inocentes, apenas por estarem em ambientes ou espaço de tempo semelhantes à situação da época. Esta “vingança” é minuciosamente planejada durante um certo tempo, e os detalhes garantem ao vingador a sua plena vitória, mesmo que ela lhe custe a própria vida , no caso daquela escola em Realengo , no Rio de Janeiro.
      
Existem reações de diversos tipos, principalmente dentro do ambiente escolar,a depender do tipo de agressão, que varia da verbal à física. Alguns alunos acabam desistindo de estudar, e na maioria dos casos, nem a família toma conhecimento. E a escola ? Esta continua alheia aos acontecimentos por falta de diálogo, palestras, seminários sobre o tema, e até por falta de um profissional habilitado para detectar o problema e criar formas de eliminá-lo ou, ao menos, amenizá-lo.

          As causas da violência na Escola Pública variam de acordo com os problemas vivenciados pelos alunos e até pelos profissionais da Educação em seu meio familiar e/ou social.

          A qualidade da Educação também está comprometida pela falta de recursos humanos como psicólogos, psicopedagogos e outros, que possam criar condições para que haja uma boa convivência entre os integrantes do processo de Ensino e Aprendizagem. Políticas públicas competentes é outro fator que não devemos deixar de reivindicar para a nossa área de trabalho, a final, sem Educação não existe desenvolvimento.

 Contribuição da Profesora Maria Ivete - Colégio Carlina Barbosa de Deus, Paulo Afonso/BA.

http://vithamulher.blogspot.com/

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Retrato da sala de aula

Identificar perfis psicológicos não é o mais essencial para o sucesso de uma aula. O importante de conhecer os alunos é entender o quanto eles sabem sobre o que será ensinado, para que o próprio docente possa se planejar e ter claro que proficiência o estudante deve ter no fim do processo.
                                                                                            Professora Melania Moroz, da PUC-SP.


A tentativa de classificar o comportamento e temperamento humano vem de antes do surgimento de muitas das grandes filosofias e religiões do mundo. Hipócrates, pai da medicina ocidental - e cujas palavras ainda servem de juramento para graduandos de medicina hoje - marcou na Grécia Antiga a primeira categorização de personalidades. Segundo ele, existem quatro tipos de temperamento humano, de acordo com o fluido corporal que a pessoa mais possui: sanguíneo (sangue), fleumático (linfa ou fleuma), colérico (bílis) e melancólico (bílis negra).

Desde os tempos de Hipócrates, psicólogos, psiquiatras e outros especialistas vêm tentando aperfeiçoar e definir os exatos tipos de personalidade humana. No fim de julho deste ano, a mais recente tentativa foi lançada no Brasil, quando Diogo Lara, psiquiatra e professor de Medicina e Biociências da PUC-RS, com sua equipe, concluíram a pesquisa Temperamento e chegaram a 12 tipos de personalidade, resumidos a quatro grupos principais: pessoas estáveis, instáveis, externalizadas e internalizadas. A novidade é que Lara aplicou esses perfis à educação, chegando a conclusões sobre como uma aula deve ser ministrada a partir das características de cada grupo de alunos. "Quisemos saber como o modelo se relacionava com diversas realidades e contextos, desde o videogame até o desempenho acadêmico", conta Lara.

Segundo ele, a maior parte das pessoas consegue reconhecer os perfis aos quais a pesquisa chegou sem precisar de uma cartilha e, em geral, 40% dos alunos de uma sala são do tipo "estável" e os outros 60% se dividem igualmente entre os outros três perfis. Existe, na escola, a "turma do fundão", em geral composta pelos alunos "externalizados" e alguns "instáveis", que começam a fumar e namorar precocemente, desafiam o professor, tendem a assumir menos responsabilidades, são ótimos na aula de educação física, mas não se dão bem com o ambiente da sala de aula. Já os "internalizados", ou "inibidos", se sentam nas laterais da classe,  de maneira a evitar perguntas e olhares diretos. Por sua vez, os "estáveis" são mais previsíveis: prestam atenção, gostam e se conectam bem ao processo
de ensino.

A conclusão da pesquisa Temperamento é que existem dois tipos básicos de aula: um mais expositivo, que privilegia informação, e outro mais dinâmico e prático, que foca habilidades. O tipo "estável" de aluno se adapta bem aos dois modos, enquanto os "inibidos" preferem a aula passiva, por temerem que o esquema mais participativo exponha suas vulnerabilidades. Os "instáveis" e "externalizados" precisam de atividades em que possam aplicar seu alto nível de energia, por isso preferem propostas mais práticas - em aulas expositivas não conseguem prestar atenção, cansam-se facilmente e se entendiam, o que mina sua autoestima e desempenho. "Se o professor entender que na sala de aula há pessoas desses vários tipos, pode equilibrar conscientemente atividades mais passivas com as mais participativas", analisa Lara.

Ressalvas
Apesar de Lara garantir que a pesquisa é conclusiva, e que não há outros perfis além dos encontrados pela Temperamento, Melania Moroz, do Programa dos Estudos de Pós-Graduados em Educação, da Psicologia da Educação da PUC-SP, pondera que outros profissionais podem chegar a perfis diferentes, por isso é preciso ter cuidado na hora de classificar alunos. "Não acredito que há perfis específicos, a ponto de definirem o que deve ser ensinado e as estratégias de ensino a serem utilizadas", observa.
A professora de história Maria Odette Brancatelli, do Colégio Bandeirantes, tem opinião parecida. Docente há 27 anos, ela diz que concorda com os perfis encontrados pela pesquisa, mas que muitos alunos possuem características de mais de um dos grupos de perfil. "As novas gerações são bem mais dinâmicas, têm mudado com uma rapidez incrível. Um novo estudo, daqui a um ou dois anos, pode apontar novos tipos de alunos", observa. Ela também acredita que o lugar que o jovem escolhe para sentar nem sempre define o seu perfil - há inibidos na "turma do fundão" e há externalizados e instáveis na frente da sala.

Estratégias
A partir dos resultados da pesquisa, Diogo Lara defende que o segredo para uma boa aula é dividir o tempo em metade de exposição, metade de atividades práticas. Da mesma maneira, cada professor encontraria o seu jeito de envolver alunos com personalidades diferentes. Vera Lucia Antunes é coordenadora pedagógica, professora de geografia do colégio Objetivo e ex-docente da rede estadual de São Paulo. Com 42 anos de sala de aula, ela afirma que sua estratégia é, em princípio, conhecer os alunos pelo nome e lugar onde sentam, e decifrar como eles se comportam na classe. Depois, encontra maneiras diferentes de chamar a atenção de cada um. Quem está conversando ou dormindo, por exemplo, é chamado para debater algum assunto atual que se relacione com a matéria. "Procuro me aproximar, fazer com que o aluno preste atenção. Quando ele perde o que está sendo discutido, perde o interesse, e isso leva à desmotivação e à distração na aula", afirma. Segundo ela, não há um só método em uma classe. Para os que dormiram, ela fala mais alto. Para os tímidos, ela fala mais direcionada, sem chamar a atenção.

O tipo mais difícil de motivar e envolver na aula é o "desligado" que, nas categorias de Lara, se encaixaria nos instáveis. Essa é a mesma opinião de Maria Odette, do Bandeirantes, que acha muito difícil trabalhar com os "indiferentes", desinteressados pelo conteúdo independentemente da estratégia. Nos tipos da pesquisa, eles também se encaixariam nos instáveis. "Conquistá-los leva tempo", diz.

A professora Vera, no entanto, atenta para o fato de que os perfis engessados podem impedir que o docente conheça de fato o estudante. Ela cita o exemplo de um aluno, hoje médico, que chegou a agredir fisicamente a diretora da escola e cujo desempenho nas avaliações escritas era baixo. Pelo contato em sala de aula, Vera sabia que ele conhecia o conteúdo. Uma prova oral mostrou que, na verdade, o garoto era disléxico - sua agressividade era resultado de frustração. "Esse tipo de aluno o professor muitas vezes acha que é vagabundo", alerta.

Outra questão que contradiz a recomendação do professor de adaptar sua aula aos alunos diz respeito à necessidade de que os jovens desenvolvam novas habilidades e se adaptem a uma atividade à qual não estão habituados. Assim, um aluno que prefere uma aula expositiva a um trabalho em grupo deve, em algum momento, aprender a trabalhar com os colegas para ampliar suas habilidades. "Algumas vezes, o professor sabe que determinada estratégia é a mais adequada para um tema - nesse caso, são os alunos que precisam se adaptar. A necessidade de adaptação é recíproca", afirma Maria Odette.

É o que defende Márcio Moreira, coordenador e professor do curso de psicologia do Instituto de Educação Superior de Brasília (Iesb). Para ele, independentemente da existência de perfis de alunos e da necessidade de planejar atividades voltadas para o que os jovens trabalham melhor, o professor não pode se tornar escravo disso. "É preciso ter cuidado ao dizer que o professor precisa se adaptar, porque ele pode ficar em uma situação de receio, achando que tem de se adaptar para que o aluno aprenda", observa. "Não posso simplesmente classificar as pessoas em tipos e dizer que elas são assim e não vão mudar."

Outra crítica, levantada pela professora Melania Moroz, da PUC-SP, é que identificar perfis psicológicos não é o mais essencial para o sucesso de uma aula. O importante de conhecer os alunos, segundo ela, é entender o quanto eles sabem sobre o que será ensinado, para que o próprio docente possa se planejar e ter claro que proficiência o estudante deve ter no fim do processo. "Se um aluno não domina as operações matemáticas, qual é a probabilidade de que aprenda frações? Mínima! Ele provavelmente conversará com o colega, ouvirá música, ficará de cabeça deitada sobre a carteira, ou pensará em qualquer outra coisa não relacionada a frações", diz.  

Os 12 perfis 
Conheça os tipos de personalidades definidos pela pesquisa "Temperamento"
Internalizados
* Depressivo
* Apático
* Ansioso   
(apreensivo)
Estáveis * Eutímico
(tranquilo)
* Hipertímico
(energético)
* Obsessivo
Instáveis
* Ciclotímico
(ciclos de humor)
* Disfórico
(humor agitado)
* Volátil
(instável, mas aéreo)
Externalizados
* Desinibido
* Irritável
* Eufórico

Metodologia
A pesquisa Temperamento demorou seis anos para ser concluída. Está baseada na experiência clínica de Lara e seus colegas e, principalmente, nos resultados do site www.temperamento.com.br, dotado de um questionário virtual e anônimo que permite uma análise posterior do perfil de cada um. Mais de 50 mil pessoas já responderam às questões.
O método consiste em relacionar duas abordagens, o temperamento emocional e o afetivo. "No emocional levamos em conta o quanto a pessoa tem de vontade, de raiva, de medo, de sensibilidade a estresse, de capacidade de enfrentar e resolver problemas. São características fundamentais da nossa função mental", detalha. "O temperamento afetivo é a combinação desses fatores com configurações específicas que nos levaram a 12 padrões afetivos mais comuns."
Para aplicar a teoria à educação, a pesquisa verificou quais características afetivas e emocionais estavam relacionadas a um bom ou mau desempenho acadêmico, analisado por número de anos de escolaridade e número de repetências. "Por exemplo, quem não acabou o ensino médio tem hoje, como adulto de 24 anos ou mais, características de menos vontade, controle e capacidade de resolver problemas", diz Lara. Os pesquisadores também levaram em conta a vivência que tiveram como alunos, a experiência de Lara como professor universitário durante dez anos e outros trabalhos de pedagogia com modelos parecidos de temperamento.
 

O Brasil vai parar para marchar em Brasília


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No dia 26 de outubro, a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) e suas 43 entidades filiadas em todo o Brasil irão fazer uma mobilização que promete reunir cerca de dez mil pessoas no Planalto Central. É a 5ª Marcha Nacional em Defesa e Promoção da Educação Pública, que nesta edição pede 10 mil pelos 10% do PIB para a Educação. O Brasil investe, hoje, cerca de 5% do PIB no setor.

Para a CNTE, não há dúvidas de que o direito à educação depende de mais recursos financeiros e de sua melhor aplicação. A meta de investimento de 10% do PIB visa tirar o atraso no qual a educação pública brasileira se encontra. Atualmente, é notório o quanto os educadores estão desestimulados devido à baixa remuneração e à estrutura precária das escolas.

Pesquisas denunciam que a juventude não se sente atraída pela carreira de educador. O número de formandos nos cursos preparatórios de docentes para os primeiros anos da educação básica - como Pedagogia e Normal Superior – foi reduzido pela metade em quatro anos, segundo os últimos dados do Censo do Ensino Superior, realizado anualmente pelo MEC. De 2005 a 2009, o número de graduados caiu de 103 mil para 52 mil, comprovando o desinteresse dos jovens pela carreira.

Motivos para parar não faltam

As muitas paralisações organizadas revelam a dificuldade de interlocução com os governantes para o atendimento das atuais demandas da educação. Somente na rede pública estadual, a CNTE contabiliza doze greves em 2011. Atualmente, a rede estadual do Pará está paralisada.
A longa duração dessas greves chama a atenção. Os professores cearenses voltaram às salas de aula somente após 63 dias e com o compromisso do governo do estado de pagar o piso vinculado à carreira.  Em Minas Gerais, os professores permaneceram em greve por 112 dias até conseguirem dar início a um processo de negociação com o governo estadual.

O motivo principal das greves de 2011 é o descumprimento da Lei 11.738/08, que trata do Piso Salarial Profissional Nacional (PSPN). Sancionada há 3 anos pelo presidente Lula, a lei ainda não é cumprida integralmente em nenhum estado e município. “Na maioria dos estados e municípios que dizem cumprir o piso, a norma não é seguida como deveria, pois não estruturaram uma carreira para os profissionais", afirma o presidente da CNTE, Roberto Leão.

Equívoco sobre o valor do piso

A Lei do Piso estabeleceu o valor de R$950,00 para ser pago como vencimento inicial de carreira do professor com formação de nível médio, a partir de 2008. Este valor sofreria reajustes anuais utilizando-se o mesmo percentual de crescimento do valor anual mínimo por aluno do Fundeb, referente aos anos iniciais do ensino fundamental urbano. Por isso, a CNTE calcula que os professores de nível médio deveriam receber em 2011 um salário inicial de R$1.597,87. O Ministério da Educação, porém, estabeleceu a quantia de R$1.187,97.

Marcha Nacional

A Marcha Nacional no dia 26 de outubro visa sensibilizar a sociedade e dar visibilidade para questões que comprometem a qualidade da educação. Neste dia, os participantes se concentrarão às 9 horas em frente ao estádio Mané Garrincha (em reforma para a Copa de 2014) e marcharão a partir das 10 horas até o Congresso Nacional, onde será feito um ato pela defesa de 10% do PIB e não apenas 7% como consta no Plano Nacional de Educação (PNE), em tramitação no Congresso.

A CNTE pretende entregar ao presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia, e ao relator do PNE, Deputado Ângelo Vanhoni, cem mil assinaturas de apoio à destinação de 10% do PIB para a educação pública brasileira.

Também estarão expostos em frente ao Congresso, os trabalhos da mostra cultural promovida pela Confederação. Nesta mostra, lançada no dia 16 de setembro, alunos de escolas públicas inscreveram desenhos, poemas, cordéis, qualquer manifestação artística sobre o tema “Por que 10% do PIB para a Educação Pública?”.

A CNTE convida todos a participar do movimento por mais financiamento para o setor. A educação tem papel importante na formação dos trabalhadores, na distribuição da renda e no desenvolvimento sustentável a longo prazo. “10% do PIB não é muito e todos sabem disso, principalmente em se tratando de educação, que é essencial para a construção de um país justo e preparado para o futuro” afirma Leão. (CNTE, 19/10/11)

Fonte: http://www.cnte.org.br. Em 21.10.2011, às 11h03min.

terça-feira, 18 de outubro de 2011



Código: 27000710             Escola: ESCOLA ESTADUAL DOMINGOS MOEDA
Município: AGUA BRANCA,     UF: AL

Os alunos dessa escola farão a prova da 2a Fase no seguinte CENTRO DE APLICAÇÃO:

Centro de Aplicação:
ESCOLA ESTADUAL MONSENHOR SEBASTIÃO A. BEZERRA

Endereço:
RUA JOÃO PAULO II, 06, CENTRO, - AGUA BRANCA, AL


Data da Prova e Horário:
Dia 05 de Novembro - Sábado - 14:30h. (Horário de Brasília) 
13:30h - Horário Local


Os alunos relacionados abaixo deverão apresentar-se, no Centro descrito acima, portando documento original de identidade (carteira de identidade ou certidão de nascimento ou carteira escolar) e o cartão informativo da OBMEP (enviado a todas as escolas via postal).
Para reimpressão do cartão clique aqui.
É recomendável que o aluno se apresente no CENTRO DE APLICAÇÃO com, pelo menos, trinta minutos de antecedência.



Classificados - Nível 1 (12 alunos)



Código Nome do Aluno Sala de Prova na 2a Fase
1 AL27000710100356 AILMA DIAS DOS SANTOS Sala-01
2 AL27000710100162 ANA PAULA SOARES DA PAZ Sala-01
3 AL27000710103783 BRUNO DOS SANTOS MOREIRA Sala-01
4 AL27000710100186 FELIPE DAYVISON DA SILVA LIMA Sala-01
5 AL27000710100629 IZAQUIEL SOARES DA CONCEICAO Sala-01
6 AL27000710102237 JANDERSON DOS SANTOS DA SILVA Sala-01
7 AL27000710100812 JOSE AILTON GOMES DOS SANTOS Sala-01
8 AL27000710100678 JOSE WELLINGTON RODRIGUES AQUINO Sala-01
9 AL27000710101040 JULIANA RODRIGUES CORREIA Sala-01
10 AL27000710100551 LEILA EMANOELLE DE OLIVEIRA SANTOS Sala-01
11 AL27000710100836 MARIANA DA SILVA DA CRUZ Sala-01
12 AL27000710102330 NARIANE ALVES DE SOUZA Sala-01



Classificados - Nível 2 (11 alunos)


Código Nome do Aluno Sala de Prova na 2a Fase
1 AL27000710200480 AMANDA CRISTINA DOS SANTOS Sala-02
2 AL27000710201008 CAROLAINE BEZERRA SANDES Sala-02
3 AL27000710200363 ELSON JUNIOR BEZERRA DIAS Sala-02
4 AL27000710200314 GABRIEL DA SILVA DANTAS Sala-02
5 AL27000710200170 MARIA CLARA RODRIGUES RAYMUNDO Sala-02
6 AL27000710201010 MARIA DA CONCEICAO DE SOUZA Sala-02
7 AL27000710200223 MARIA LUANA DOS SANTOS Sala-02
8 AL27000710201069 MARIANA QUEIROZ DA SILVA Sala-02
9 AL27000710200053 MICHELE BEZERRA DIAS Sala-02
10 AL27000710200065 NATANAEL COSTA SILVA Sala-02
11 AL27000710200296 SIMARIO DOS SANTOS FEITOZA Sala-02

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Seis vacinas que os adultos precisam tomar

Essas doenças continuam perigosas mesmo na idade adulta 

Vacinação adultos- Foto Getty ImagesNesta segunda-feira, dia 17, é comemorado o Dia Nacional da Vacinação para lembrar que não são apenas as crianças que devem estar com a carterinha em dia. Ninguém reluta em levar o filho para tomar uma vacina contra sarampo ou paralisia infantil, mas na hora de cuidar da própria saúde, muitos adultos negligenciam as campanhas de vacinação. Não é apenas o organismo da criança que está sujeito a doenças que o corpo não está preparado para combater.

Em todas as fases de nossa vida, estamos suscetíveis a infecções por vírus e bactérias que, se não tratadas, podem causar muitos problemas. "Faz parte da cultura dos brasileiros achar que vacinação é assunto de criança. Mesmo que esse quadro esteja mudando, os adultos ainda não tratam as vacinas com seriedade", diz o infectologista Paulo Olzon, da Unifesp. 
As doenças crônicas que se manifestam mais na vida adulta são fortes indicadores de que o individuo precisa se vacinar. "As pessoas que estão em grupos de risco, como as pessoas com mais de 60 anos ou aquelas que têm doenças crônicas, devem sempre estar informadas sobre a vacinação", explica o especialista.

Existem vacinas tanto para bactérias como para vírus. "No primeiro caso, a vacinação é feita para controlar surtos epidemiológicos. Já no caso dos vírus, a imunização normalmente dura a vida toda, sendo necessárias apenas algumas doses de reforço para garantir que a doença não vai mais voltar", diz Paulo Olzon. 
Vacina dupla tipo adulto - para difteria e tétano
A difteria é causada por uma bactéria, que é contraída pelo contato com secreções de pessoas infectadas. Ela afeta o sistema respiratório, causa febres e dores de cabeça, em casos graves, pode evoluir para uma inflamação no coração.

A toxina da bactéria causadora do tétano compromete os músculos e leva a espasmos involuntários. A musculatura respiratória é uma das mais comprometidas pelo tétano. Se a doença não for tratada precocemente, pode haver uma parada respiratória devido ao comprometimento do diafragma, músculo responsável por boa parte da respiração, levando a morte. Ferir o pé com prego enferrujado que está no chão é uma das formas mais conhecidas do contágio do tétano.

A primeira parte da vacinação contra difteria e tétano é feita em três doses, com intervalo de dois meses. Geralmente, essas três doses são tomadas na infância. Então confira a sua carteira de vacinação para certificar-se se a vacinação está em ordem. Depois delas, o reforço deve ser feito a cada dez anos para que a imunização continue eficaz. É nesse momento que os adultos cometem um erro, deixando a vacina de lado.  
Vacina Tríplice-viral ? para sarampo, caxumba e rubéola
Causado por um vírus, o sarampo é caracterizado por manchas vermelhas no corpo. A transmissão ocorre por via respiratória. De acordo com dados do Ministério da Saúde, a mortalidade entre crianças saudáveis é mínima, ficando abaixo de 0,2% dos casos. Nos adultos, essa doença é pouco observada, mas como a forma de contágio é simples, os adultos devem ser imunizados para proteger as crianças com quem convivem.

Conhecida por deixar o pescoço inchado, a caxumba também tem transmissão por via respiratória. Mesmo que seja mais comum em crianças, a caxumba apresenta casos mais graves em adultos, podendo causar meningite, encefalite, surdez, inflamação nos testículos ou dos ovários, e mais raramente no pâncreas. 
Já a rubéola é caracterizada pelo aumento dos gânglios do pescoço e por manchas avermelhadas na pele, é mais perigosa para gestantes. O vírus pode levar à síndrome da rubéola congênita, que prejudica a formação do bebê nos três primeiros meses de gravidez. A síndrome causa surdez, má-formação cardíaca, catarata e atraso no desenvolvimento.

O adulto deve tomar a tríplice-viral se ainda não tiver recebido as duas doses recomendadas para a imunização completa quando era criança e se tiver nascido depois de 1960. O Ministério da Saúde considera que as pessoas que nasceram antes dessa data já tiveram essas doenças e estão imunizados, ou já foram vacinados anteriormente.

Mesmo que todos com essas características devam ser vacinados, as mulheres que pretendem ter filhos, que não foram imunizadas ou nunca tiveram rubéola devem tomar a vacina um mês antes de engravidar, já que a rubéola é bastante perigosa quando acomete gestantes, podendo causar deformidade no feto.  
Vacina contra a hepatite B
A Hepatite B é transmitida pelo sangue, e em geral não apresenta sintomas. Alguns pacientes se curam naturalmente sem mesmo perceber que tem a doença. Em outros, a doença pode se tornar crônica, levando a lesões do fígado que podem evoluir para a cirrose. "A imunização contra essa doença é importante, pois ela pode causar problemas sérios, como câncer no fígado", diz Paulo Olzon.

De acordo com o especialista, há algumas décadas, o tipo B da hepatite era o mais encontrado, já que ela pode ser transmitida através da relação sexual e as pessoas não tomavam cuidado com a prevenção de doenças sexualmente transmissíveis. Depois de uma campanha de vacinação e imunização, e da classificação da hepatite C pelos médicos, ela não pode ser vista como epidemia, mas ainda é preciso tomar cuidado com essa doença. 
Idoso gripado - Foto Getty ImagesAté os 19 anos, todas as pessoas podem tomar a vacina contra hepatite B, gratuitamente, em qualquer posto de saúde. A aplicação da vacina também continua de graça, quando o adulto faz parte de um grupo de risco. "Pessoas que tenham contato com sangue, como profissionais de saúde, podólogos, manicures, tatuadores e bombeiros, ou que tenham relacionamentos íntimos com portador da doença são as mais expostas a essa doença", diz o especialista. Fora isso, qualquer adulto pode encontrar a vacina em clínicas particulares. 
Pneumo 23 - Pneumonia
O pneumococo, bactéria que pode causar a pneumonia, entre outras doenças, pode atacar pessoas de todas as idades, principalmente indivíduos com mais de 60 anos. "Pessoas com essa idade não podem deixar de tomar a vacina pneumo 23", diz Paulo Olzon.

A pneumonia é o nome dado a inflamação nos pulmões causada por agentes infecciosos (bactérias, vírus, fungos e reações alérgicas). Entre os principais sintomas dessa inflamação dos pulmões, estão febre alta, suor intenso, calafrios, falta de ar, dor no peito e tosse com catarro. Adultos com doenças crônicas em órgãos como pulmão e coração -alvos mais fáceis para o pneumococo, devem tomar essa vacina sempre que há uma campanha de vacinação.

Mesmo que ela seja uma das vacinas mais importantes para ser tomadas é a única vacina do calendário que não é oferecida em postos de saúde. É preciso ir a um Centro de Referência para Imunobiológicos Especiais, em locais como o Hospital das Clínicas e a Unifesp.  
Vacina contra a febre amarela
A febre amarela é transmitida pelo mesmo mosquito transmissor da dengue, o Aedes aegypti. A doença rem como principais sintomas febre, dor de cabeça, calafrios, náuseas, vômito, dores no corpo, icterícia (pele e olhos amarelados) e hemorragias. "Se a febre amarela não for tratada, pode levar a morte", explica o especialista.

Por ser uma doença grave, e com alto índice de mortalidade, todas as pessoas que moram em locais de risco devem tomar a vacina a cada dez anos, durante toda a vida. Quem for para uma dessas regiões precisa ser vacinado pelo menos dez dias antes da viagem. No Brasil, as áreas de risco são: zonas rurais no Norte e no Centro-Oeste do país e alguns municípios dos Estados do Maranhão, do Piauí, da Bahia, de Minas Gerais, de São Paulo, do Paraná, de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul.

Mesmo que os efeitos colaterais mais sérios sejam muito raros, a vacina contra febre amarela deve ficar restrita aqueles indivíduos que moram ou irão viajar para algum lugar de risco. "Nesse sentido, a preocupação dos médicos está relacionada ao risco de reação alérgica grave ou anafilática, que pode levar a morte os pacientes propensos", explica o infectologista Paulo Olzon. 

Vacina contra o influenza (gripe)

A vacina contra gripe deve estar na rotina de quem está com mais de 60 anos. "Muitas pessoas deixam de tomá-la com medo da reação que ela pode causar. Mas isso é um mito, já que a suposta reação do corpo não tem nada a ver com a vacina, e sim com a própria gripe. Isso porque, o vírus da gripe fica semanas em nosso corpo sem se manifestar e a proteção da vacina não é imediata como as pessoas imaginam", diz o especialista.

A gripe é transmitida por via respiratória, leva a dores musculares e a febres altas. Seu ciclo costuma ser de uma semana. Pessoas com mais de 60 anos podem tomar a vacina nos postos de saúde, enquanto os mais jovens podem ser vacinados em clínicas particulares.

"Os idosos que não querem esperar até a campanha anual de vacinação contra a gripe podem tomar a vacina em clínicas particulares em todas as épocas do ano", diz Paulo Olzon. 

 

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

O dia do professor está chegando, eis aí a homenagem de Cid Gomes, governador do Ceará

"Dizem que ela existe pra ajudar
Dizem que ela existe pra proteger
Eu sei que ela pode te parar
Eu sei que ela pode te foder

Polícia para quem precisa
Polícia para quem precisa de polícia
Polícia para quem precisa
Polícia para quem precisa de polícia

Dizem pra você obedecer
Dizem pra você cooperar
Dizem pra você tomar no ...
Dizem pra você filha da ..."
(POLICIA.Sepultura. In.:http://letras.terra.com.br/sepultura/94308, em 06.10.2011)

A Democracia Esfaqueada

Texto: Rafael Tomyama* Fotos: Alex Costa (DN) - http://www.bocadigital.net/
Farsa montada durante protesto de professores em greve ameaça estabilidade institucional no Ceará
Durante manifestação de professores em luta no Ceará pela implantação do Piso Nacional da categoria em 29/9, um episódio chocou o país: o brutal espancamento de professores dentro do prédio da Assembleia Legislativa, enquanto os parlamentares no plenário votavam uma mensagem do Executivo que não atendia às suas reivindicações. Para tentar justificar o injustificável, o destacamento da Polícia Militar na Casa tentou montar uma fraude com ajuda da imprensa, agora desmascarada. O caso é tão grave que detona, de uma só vez, a credibilidade do governo, do parlamento e da velha mídia no Estado.
Farsa
Chocante. Estarrecedor. Inaceitável. Esta é a verdadeira magnitude de um escândalo que atinge a reputação e credibilidade das instituições parlamentar, policial e jornalística no Ceará. O episódio da “faca”, encontrada e exibida como um troféu à imprensa pelo Comandante da segurança da Assembleia Legislativa do Estado do Ceará durante manifestação dos professores em greve, no fatídico 29/9 naquele local, foi tida como a prova inconteste, na versão da Polícia Militar, de que o movimento dos grevistas é “violento” e que, portanto, o espancamento do qual foram vítimas foi um gesto de “defesa” da ordem e da integridade de seus membros e da patrimônio daquela Casa Legislativa.
Tese
Mais do que culpabilizar e criminalizar um movimento organizado reivindicatório legítimo, serviu também para sustentar a tese de um “confronto”, em que ambos os lados teriam protagonizado um “enfrentamento” em pé de igualdade, e descartar a do massacre de que foram vítimas. Os professores teriam cometido o sacrilégio de se utilizar da violência, cujo monopólio cabe exclusivamente à força repressiva do Estado.
A imprensa subserviente também fez a sua parte. Fotos e imagens dos professores sangrando foram estampadas ao lado do orgulhoso policial exibindo “a faca”. A versão policial foi transcrita sem a menor preocupação de ouvir professores sobre isso. Diante do conflito em questão era uma informação no mínimo suspeita. E a imprensa repetiu a versão da polícia sem ao menos se dar ao trabalho de checar. Na imagem publicada nos jornais via-se claramente não um cossoco ou uma faca de cozinha ou um cutelo ou uma peixeira, mas uma faca de uso exclusivo militar. Mesmo que ferisse a inteligência da audiência e do público leitor observar que a “prova” era parte de uma farsa, por razões óbvias.
E tem mais: A tal faca chegou na ALEC como? Flutuando? Materializou-se em meio à multidão? Não havia um indivíduo que a portava? Não há uma única de imagem de circuito interno de TV? Uma testemunha idônea? Uma impressão digital? Um resquício de prova qualquer, em que se revela o suposto sanguinário professor esfaqueador? Perguntas que martelavam a cabeça sem poder calar.
Ao observar-se o contexto da tentativa de criminalização de movimentos sociais, é um absurdo que se lance mão de um expediente típico da ditadura fascista, para supostamente “justificar” a repressão, o uso desmedido da força e o massacre aos trabalhadores, taxados de “baderneiros”. Comprovada a farsa, não há voz séria e honrada que não se indigne diante de tamanha monstruosidade.
Desmentido
Mas o patético espetáculo prossegue. Ao estardalhaço no “quente” da notícia segue uma protocolar nota-desementido no rodapé de uma coluna opinativa. Afinal, não se pode acusar o veículo de não ter atuado com isenção. Que é isso? Sobre o erro do jornal e da imprensa em geral, que repetiu como boneco de ventríloquo a mentira, nem uma linha. Porque se admitiria o próprio erro?
Mas os supostos principais politicamente beneficiados pela astúcia da manobra são: o governador do Ceará e o presidente e demais deputados da maioria submissa na Assembleia. Pensavam que poderiam simplesmente esmagar e passar por cima dos trabalhadores em luta, votando a mensagem do Executivo e descendo-lhes cassetetes para que se calassem. Provaram do gosto amargo de uma vitória de Pirro e estão aí de volta para “negociar”. Negociar o quê? Não haviam ganho a parada?
Uma coisa é preciso admitir: o espancamento serviu para coesionar e fortalecer o movimento paredista, que ganha mais e mais adesões e manifestações de apoio de todos os segmentos sociais a cada dia. A cada passeata ou ato político multidões crescentes de lutadores de todas as idades e segmentos sociais se somam aos protestos, numa onda irrefreável de apoio e solidariedade.
A instituição ALEC, na contramão, em mais uma demonstração de sua truculência, publicou nota paga em página inteira no final de semana, nos jornais que circulam no Estado, com o dinheiro dos contribuintes, para fazer de conta que nada demais havia acontecido e posar de vítima e de altiva, por conta das “medidas” ainda a serem tomadas. Oremos para que não sejam novas medidas anti-povo.
Colchões
Vejamos o que diz o apurado por Érico Firmo na Coluna de Política do jornal O Povo em 4/11 (“Faca pertencia à policial”): O coronel Pimentel, comandante militar da ALEC admitiu que a arma era de um membro da própria corporação militar.
Segundo os grevistas, os policiais estavam cortando os colchões em que estavam deitados os professores em greve de fome. É normal isso? Policiais investindo furiosamente contra colchões? Por quê? Qual seria o crime que estariam cometendo pessoas deitadas em colchões? Seriam eles os protagonistas do “ataque” que alegam terem sido vítimas os policiais? Pessoas deitadas em colchões?
Mas isso, a mídia subalterna não questiona. A risível versão policial de que foram empurrados por colchões (que, portanto, poderiam ser cortados) é a versão oficial e definitiva.
Laranjas
Ah, mas tem mais, segundo ele apareceu “outra faca”. Pena que não apareceu nas fotos. Segundo as informações fornecidas pelo próprio Pimentel, provavelmente se desprendeu e caiu quando os professores arremessaram o que tinham nas mãos (quando foram atacados). Arremessaram o quê? Laranjas. Ah, os policiais foram vítimas de um “ataque”. De quê? Laranjas. Com casca ou sem?
É um escândalo. Um atentado à democracia e ao Estado de Direito. Em qualquer país sério do mundo isso resultaria numa apuração isenta e rigorosa. Pra começar. E no mínimo num esclarecimento à sociedade, com aplicação de medidas disciplinares. Mas o que estão dizendo as autoridades? Nada. Silenciaram. Omitem-se? Prevaricam, portanto?
Enfim, tratado neste “nível” de displicência, o deboche vem à tona. Riem da cara do povo. Os “espertos” contam com a certeza da impunidade por seus atos, por se acharem do lado do poder. Mas a história ainda há de contar como, no final de setembro de 2011, as principais instituições da sociedade cearense fracassaram. *Rafael Tomyama é estudante de jornalismo em Fortaleza-CE.

terça-feira, 4 de outubro de 2011

“Filha desmotivada na escola”

Uma amiga me disse que a filha está muito desmotivada na escola e que os professores são muito chatos. Ela me pede ajuda. Pensei em algumas hipóteses que podem contribuir para mudar o quadro, ou pelo menos, para compreender o que está acontecendo.



As causas da desmotivação podem ser de quatro origens diferentes, tais como:

A primeira diz respeito à possibilidade de alguns professores estarem extremamente expositivos, ou seja, focam suas aulas em conteúdo e não deixam espaço para a criação. O aluno permanece muito passivo, copia muita matéria sem possibilidade de criar, de se manifestar, de discutir, debater, de ser autor.


A segunda origem possível é a da superproteção da família (pai ou mãe) que não permite o desenvolvimento da autonomia, da persistência e da independência. A criança fica sempre esperando que as soluções sejam dadas por alguém, como a mãe, o pai, o próprio professor, etc. Se a escola estiver exigindo, cobrando, solicitando trabalho, a criança desiste, pois se sente cobrada acima de suas possibilidades (ou pelo menos, acima do que ela acha ser possível). Nesse caso, procure incentivar a autonomia de sua filha, as decisões, ajude-a a assumir desejos e opiniões, etc. É muito comum crianças desistirem de pesquisar, estudar ou até mesmo de fazer uma lista de exercícios, pois não acreditam que podem conseguir. Comportamentos superprotetores dificultam o amadurecimento das crianças além de afetar negativamente a autoestima delas. Nesse caso, não é culpa da escola, mas de uma educação familiar equivocada.



A terceira possibilidade é a de origem interna, como alguma dificuldade de atenção, concentração, ou qualquer outro motivo relacionado ao funcionamento de seu corpo, de seu cérebro. Como exemplo, podemos ter casos de Depressão, de Déficit de Atenção ou alguma outra dificuldade fisiológica, ou seja, de funcionamento do corpo ou cérebro. Para essa terceira origem, é necessária a avaliação de um profissional da área, um neuropediatra, psicopedagogo ou psiquiatra. Não deixe para depois. Se a origem da dificuldade for orgânica ou fisiológica, a medicação pode fazer um grande bem para sua filha. Entretanto não vá logo medicando. Busque uma segunda opinião. Há casos de crianças extremamente agressivas e desobedientes e que pareciam não evoluir com o controle e a disciplina da escola, mas que mudaram radicalmente de comportamento após o diagnóstico de dificuldades auditivas. A criança simplesmente não ouvia, e só atendia quando gritavam com ela.



A quarta possibilidade é o ”bullying”. É uma espécie de assédio moral com foco na coerção, ameaças, chantagens, perseguições, humilhações e desvalorização que a menina pode estar sofrendo no dia-a-dia da escola por colegas da turma. Muitas vezes um grupo de crianças, ou de adolescentes, escolhe alguém para servir de “saco de pancada”. As consequências desse tipo de comportamento afetam diretamente a vontade de estudar. Algo precisa ser feito e de forma urgente. Essas crianças, as agressoras, tanto quanto a vítima precisam de ajuda. Precisam de orientação para que possam aprender os valores mais significativos da vida.



Entre em contato com a escola e, juntos, criem soluções para que o Bullying não ocorra mais, nem com sua menina, nem com outras crianças. Lembre-se que o bullying não se resolve com ações pontuais, locais, mas com uma cultura anti-violência e uma conscientização de todos os segmentos da escola. Professores, funcionários, pais e alunos precisam refletir e aprender a respeito do bullying. Atitudes punitivas ou localizadas acabam piorando a situação. Se a possibilidade do bullying for plausível, aja imediatamente em parceria com a escola.



Fonte: marcosmeier.com.br





Humor
 
Por Bill Watterson